Sexta-feira, 19 de abril de 2024, às 12:51:55- Email: [email protected]


CMA da Subseção de Rolim de Moura implanta projeto de “Patchwork” na Casa de Detenção da região

A Comissão da Mulher Advogada (CMA) da Subseção de Rolim de Moura da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB/RO) implantou nesta quarta-feira (12), o projeto “Patchwork”, na Casa de Detenção da região. O objetivo é ofertar às reeducandas curso prático e teórico para a confecção de panos de copa em técnica de patchwork, para que as mesmas possam produzir produto com manufatura artesanal, que será colocado à venda para a população local. A iniciativa conta com a parceria do Conselho da Comunidade de Rolim de Moura.

A técnica de patchwork se resume em recortes de retalhos aplicados de maneira a formar uma determinada imagem que aplicados sobre o tecido de sacaria formam o patchwork.

O curso é o desenvolvimento de atividade laboral e de aprendizagem profissional, que objetiva promover a inclusão social e geração de renda, bem como oportunizar a remissão da pena as mulheres encarceradas sob o regime fechado na penitenciária. Atualmente a Casa de Detenção abriga 16 mulheres em situação de cárcere no regime fechado.

Para o presidente da OAB/RO, Elton Assis, a Ordem é a casa da cidadania e a iniciativa da Comissão foi importante para oportunizar as reeducadas uma terapia ocupacional que visa promover a ressocialização e a consequente reinserção delas ao convívio social.

O presidente da Subseção, Marcio Pereira, comenta que acompanhar a forma do cumprimento da pena dos reeducandos é compromisso de toda a sociedade e a Subseção juntamente com a CMA vem acompanhado as apenadas. “Primeiro fornecemos quites de higiene pessoal e agora esse curso que promoverá renda e o aprendizado de uma ocupação após cumprir a pena, garantindo sua reinserção social, escopo principal da pena privativa de liberdade.

A presidente da CMA de Rolim de Moura, Fabiana Cristina, conta que a ressocialização dessas mulheres depende de projetos de cunho social para se concretizar e foi pensando não só na ressocialização, como também na geração de renda, ocupação de tempo ocioso e atividade manual numa perspectiva terapêutica que o projeto foi criado.

Fonte da Notícia: Ascom OAB/RO

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