Quinta-feira, 25 de abril de 2024, às 09:42:24- Email: [email protected]


EMPRESÁRIO DONO DE AGENCIA PÚBLICITÁRIA É CONDUZIDO PELO GAECO PARA PRESTAR DEPOIMENTO PELOS CRIMES CITADOS.

Foi deflagrada nesta quarta-feira (19) a operação PROPAGARE contra corrupção, fraudes em licitações e organização criminosa. O secretário municipal de Porto Velho e Jornalistas estão na mira da operação.

O advogado Guilherme Garces, que representa a proprietária da Atua Comunicação, informou nesta quarta-feira que  após 4h de buscas na residência da família, o marido dela foi levado pelo GAECO para prestar depoimento.

A mulher, que tem 71 anos, seguiu para a sede do grupo no carro do advogado. De acordo com garces, foi expedido um mandado de busca e apreensão pela 4ª vara de porto velho (ro) apenas para apreensão de documentos.

A empresa, que tem contratos em Rondônia , estaria em nome da mulher e da filha. Apesar da operação ser do estado de Rondônia , a empresária foi alvo das buscas em Campo Grande, onde mora, no bairro Vilas Boas.

A operação é um desdobramento das operações Termópilas, em 2011 quando foram cumpridos 71 mandados de busca e apreensão e prisão preventiva e temporária. Foi descoberta na época, a corrupção na secretaria de estado de saúde de Rondônia no desvio de verbas do sus (sistema único de saúde).

Em 2014 foi deflagrada a operação Platéias, que cumpriu 27 mandados contra organização criminosa, formada por lobistas e agentes públicos, que teriam desviado mais de r$ 57 milhões, em contratos que chegavam a quase r$ 300 milhões, em oito secretarias de Rondônia onde foram encontradas irregularidades em processo licitatórios.

Na Operação Propagare descobriu-se a estrutura criminosa envolvendo servidores públicos, diversas empresas do ramo de publicidade e agentes políticos, que praticaram ilícitos de corrupção, crimes licitatórios e organização criminosa a fim de direcionar licitações para contratação de serviços de publicidade e propaganda.

Os envolvidos direcionavam as licitações de publicidade para beneficiar a empresa investigada, que de forma ilícita, superfaturava e subcontratava outras empresas pertencentes a familiares. Os prejuízos causados à administração pública, até o momento, ultrapassam milhões de reais, uma vez que as empresas investigadas já receberam dos cofres públicos estaduais mais de R$ 120 milhões.

 

Fonte: MidiaMax

 


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