Segunda-feira, 18 de março de 2024, às 22:02:55- Email: [email protected]


Homem que matou tio a facadas e construiu churrasqueira sobre o corpo para encobrir o crime é condenado a 17 anos de prisão

Foi levado a júri popular nesta sexta-feira, 17, em Vilhena, o autor de um dos crimes mais bárbaros já registrados na cidade: com 28 anos na época, Jhon Rodrigues do Nascimento assumiu ter matado o próprio tio, Nilton César Santos do Nascimento, de 44 anos, a facadas. O detalhe macabro é que, após o homicídio, dois anos atrás, o assassino enterrou o corpo no quintal, concretou a cova, e construiu uma churrasqueira por cima.

Para justificar a construção de uma churrasqueira no quintal, sob a qual o corpo de Nilton foi encontrado pela Polícia Civil, o sobrinho alegou que iria pedir a companheira em casamento e que queria realizar uma celebração familiar no local. Celebração esta que, de fato, ocorreu sobre o corpo de Nilton.

Ao dar detalhes da crueldade praticada no final do mês de agosto de 2020, o delegado regional da Polícia Civil em Vilhena, Fábio Henrique Campos revelou que o ex-cabeleireiro foi morto pelo familiar com uma facada nas costas e três na região da garganta.

O JURI
Durou quase sete horas a sessão do Tribunal do Júri que analisou a conduta de John Rodrigues do Nascimento, que foi condenado como pedia a denúncia, por homicídio qualificado por motivo fútil e ocultação de cadáver.

Na sentença, a juíza Liliane Pegoraro Bilharva, que presidiu o Tribunal do Júri, enfatizou: “em relação à ocultação de cadáver, também são graves, pois o acusado não só ocultou o corpo da vítima. Além de fazer isto,  construiu uma churrasqueira em cima do local e, depois disso, fez um churrasco com familiares”.

Pelo assassinato, John foi condenado a 15 anos e seis meses de reclusão; e pelo crime de ocultação de cadáver mais 1 anos e seis meses. A magistrada aplicou a regra do concurso material e somou as penas. Dessa forma, o acusado teve a pena dosada em 17 anos de prisão em regime fechado. A juíza negou ao réu o direito de recorrer em

Fonte: Folha do Sul


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