
O julgamento do sargento da Polícia Militar (PM) Gilmar de Sousa Castro, de 53 anos, acusado de matar a companheira e jogar o corpo dela em um rio teve início na manhã desta quarta-feira (15), em Porto Velho. Lindalva Galdino de Araújo, de 52 anos, foi morta em julho de 2022.
Gilmar responde por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. De acordo com o boletim de ocorrência, ele teria matado a vítima com um tiro no pescoço, enrolado o corpo em uma lona, colocado no porta-malas do carro e, em seguida, se deslocado até o ramal Maravilha, onde jogou o corpo de Lindalva em uma ribanceira.
Após mais de 16 horas de sessão do Tribunal do Júri, realizada na capital, nesta quarta-feira (15/10), o sargento da Polícia Militar, de 53 anos, foi condenado a 28 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato de sua companheira e pela ocultação do corpo. O crime ocorreu em julho de 2022, em Porto Velho.
De acordo com as investigações, após efetuar disparos de arma de fogo contra a vítima, o réu tentou se desfazer do corpo, lançando-o em uma ribanceira no ramal Maravilha, localizado à margem esquerda do rio Madeira.
A acusação foi conduzida pela promotora de Justiça Joice Gushy Mota Azevedo, do Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO). O Conselho de Sentença acolheu integralmente as teses apresentadas pelo MPRO, reconhecendo as qualificadoras de feminicídio, motivo torpe, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e ainda a destruição de cadáver, além do pagamento de multa.
Para a promotora de Justiça, a condenação representa mais um importante resultado da atuação firme e comprometida do Ministério Público de Rondônia na defesa da vida e no enfrentamento à violência contra a mulher.
Fonte: Com informações da gerência de Comunicação Integrada (GCI-MPRO)