A Taça Padre Ezequiel Ramim, um dos mais tradicionais campeonatos de futebol amador da região, chega à sua grande final com uma história emocionante por trás de um dos times participantes. O time, carinhosamente conhecido como Chapecoense da Linha 9, começou como uma simples iniciativa de amigos que se reuniam para jogar aos domingos. O sonho de competir em campeonatos se tornou realidade quando o grupo decidiu formalizar a equipe.
Em 2016, Israel, um dos fundadores e ex-presidente do Nau América, decidiu reunir uma turma para criar um time. “Era apenas para passar o final de semana e se divertir”, relembra ele. Com o tempo, o time começou a ganhar notoriedade e a participar de torneios locais. A trajetória do Chapecoense não foi fácil; em seus primeiros anos, enfrentou desafios, como a falta de infraestrutura e recursos financeiros.
Após uma experiência em competições amistosas, a equipe se uniu ao São Paulo para formar uma parceria que permitiu a participação em campeonatos oficiais. “Foi assim que o time começou a crescer e conquistar títulos”, conta Ismael.
A mudança de nome para Chapecoense ocorreu após a tragédia que vitimou a equipe profissional. Inspirados pelo luto coletivo e pela força do futebol amador, os jogadores decidiram homenagear a equipe que simboliza superação e resiliência.
Hoje, com um elenco coeso e apaixonado pelo esporte, o Chapecoense da Linha 9 se prepara para enfrentar seu maior desafio até agora: a final da Taça Padre Ezequiel Ramim. “Estamos prontos para dar nosso melhor em campo”, afirma Israel.
Com o apoio da comunidade e a união entre os jogadores, o time almeja não apenas vencer, mas também celebrar a amizade e a paixão pelo futebol. A final promete ser um espetáculo emocionante, onde as histórias de superação e união se entrelaçam na busca pelo título.
Colunista Ismael sobre esporte