Ao mesmo tempo em que a oferta de carnes no mercado global não cresce, o Brasil deve aumentar suas exportações de proteína animal em 2023. A projeção é do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que monitora as informações do setor em todo o planeta.
A oferta de carnes bovinas do Brasil no mercado externo, por exemplo, deve aumentar cerca de 4% em 2023. Caso se confirme, o impulso gerado vai compensar a queda de 1% nas exportações do resto do globo, mantendo a oferta praticamente igual a do ano passado.
Para as proteínas de frango e suína, a previsão do desempenho brasileiro é ainda melhor. Os embarques do país desses dois segmentos podem crescer 7% e 5%, respectivamente.
No restante do planeta, as exportações devem cair a média de 1%, para os frangos, e 5%, para os suínos. Somando os dois segmentos aos bovinos, o volume exportado por todos os países do globo deve fechar em 36 milhões de toneladas — praticamente o mesmo volume do ano anterior. Para esse intervalo, as estimativas do USDA são de que os embarques brasileiros cresçam quase 6%.
Ao mesmo tempo em que o departamento norte-americano destaca o crescimento das exportações de carne do Brasil, o órgão cita a derrubada na produção de proteína bovina em países vizinhos. Na lista, a redução dos embarques do Uruguai e da Argentina.