Com o intuito de levantar abordagens em alusão à campanha Setembro Amarelo, profissionais de diversas áreas da saúde e representantes de entidades de autocuidado, se reuniram na sexta-feira (8), no auditório da sede da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa, em Porto Velho, para a abertura oficial do evento, mês dedicado às ações de prevenção do suicídio.
O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima pontuou que, dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, anualmente são registrados mais de 700 mil suicídios. “Existem várias formas de ajudar uma pessoa com ideação suicida, mas a principal deve começar dentro da própria casa, observando com muita atenção eventuais mudanças no padrão de comportamento. Muitas vezes, a pessoa quer apenas ser ouvida, receber um abraço ou outro gesto de carinho e gentileza”, alertou.
Após a formalidade da cerimônia de abertura, a coordenadora da Vigilância das Violências do Departamento de Vigilância em Saúde, Itaci Ferreira, da Secretaria Municipal de Saúde – Semusa de Porto Velho, conduziu uma roda de conversa com profissionais da Agevisa e de unidades de saúde pública. A coordenadora defendeu que, os cuidados com a saúde mental sejam tratados como política de Estado. “Para cuidar da pessoa que sinaliza que pode chegar ao suicídio é preciso ter empatia, compaixão e muita responsabilidade”, salientou.
Além das ações desenvolvidas pela Semusa de Porto Velho com palestras, distribuição de materiais informativos e outras ações, a Agência Estadual de Vigilância em Saúde apoia uma ampla mobilização que está sendo feita em todo o Estado, por meio de suas regionais. O mês de setembro foi escolhido para a campanha porque, desde 2003, o dia 10 de setembro é alusivo ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Atualmente, o Setembro Amarelo é a maior campanha anti estigma do mundo. Neste ano o lema é “Se precisar, peça ajuda!”.
AJUDA
Em caso de ajuda emergencial, deve-se procurar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu 192, Bombeiros 193, Unidade de Pronto Atendimento -UPA, hospitais e prontos-socorros que prestarão atendimento à vítima. Caso a pessoa sinta tristeza ou precisar de uma conversa amiga, acolhedora, sem julgamentos, pode ligar para o Centro de Valorização da Vida – CVV pelo 188 ou se estiver em Porto Velho, pode procurar o Núcleo de Apoio à Vida, uma instituição que atende pessoas em situação de sofrimento ([email protected]).