Domingo, 08 de setembro de 2024, às 00:19:39- Email: [email protected]


Centrais Sindicais convocam atos contra juros altos e política do Banco Central

As centrais sindicais brasileiras convocaram atos em todo o país para a próxima terça-feira (30), em protesto contra a política monetária de arrocho do Banco Central, presidido por Roberto Campos Neto. O Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará sua decisão sobre a taxa Selic na quarta-feira (31) da próxima semana.

De acordo com a direção da CTB, a ação ocorrerá também nos estados onde o órgão possui representação regional e na porta da sede do BC em Brasília.

Em nota, a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras Brasileiros (CTB) destacou que a luta contra os juros altos “é uma questão essencial hoje para a classe trabalhadora, os setores produtivos e a ampla maioria da nação brasileira, em que pese o fato de o nosso povo não ter plena consciência da abrangência e consequências da política monetária”.

Para a central, a mídia neoliberal, banqueiros e rentistas estão uma vez mais pressionando o governo para realizar cortes profundos nos investimentos sociais, restringindo as despesas com a seguridade social. “A pretexto de controlar o déficit público, promovem uma gritaria histérica contra ‘a gastança’ do Estado, temperada com uma frenética especulação contra o real no mercado de câmbio”, destacou a nota.

As centrais afirmam que a taxa de juros atual, de 10,5% ao ano, prejudica o crescimento econômico do país e o padrão de vida da classe trabalhadora. “As centrais sindicais realizarão manifestação nacional contra os juros altos, no próximo dia 30 de julho, em frente ao Banco Central na Av. Paulista, em São Paulo, e também nos demais estados onde há sede do BC. O movimento sindical considera inaceitável a taxa abusiva praticada pelo Banco Central, que boicota e emperra o crescimento do país e prejudica, principalmente, a classe trabalhadora”, dizem as entidades em nota.

Na última reunião do Copom, em junho, o órgão manteve, por unanimidade, os juros básicos da economia em 10,5% ao ano. A manutenção ocorreu após o Copom reduzir a Selic por sete vezes consecutivas.

 




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