Após dias de chuvas intensas que atingiram o estado de Mato Grosso, os municípios de Salto do Céu e Rio Branco agora enfrentam as consequências devastadoras deixadas pelas enchentes. Com o cessar da chuva, o que resta é um cenário de destruição que desafia as comunidades locais a retomarem a normalidade.
Em Salto do Céu, a cabeça d’água que se formou na Cachoeira Central causou alagamentos massivos, destruindo infraestrutura e deixando bairros inteiros isolados. As águas invadiram residências e comércios, levando embora pertences, mercadorias e sonhos. Agora, moradores tentam salvar o pouco que restou enquanto aguardam o suporte das autoridades para a reconstrução.
Imagens aéreas capturadas após a trégua das chuvas mostram um retrato alarmante: ruas inteiras permanecem submersas ou cobertas por lama e detritos, enquanto pontes e vias essenciais foram completamente destruídas. Em Rio Branco, a situação não é menos crítica. Pequenos agricultores relatam perdas totais nas lavouras, comprometendo a subsistência de muitas famílias.
“Nunca vimos algo dessa magnitude. O rio tomou conta de tudo, e agora é difícil até reconhecer alguns lugares”, disse um dos moradores locais, ainda abalado com a dimensão dos estragos.
A força-tarefa liderada pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros continua atuando na região, removendo entulhos, distribuindo mantimentos e auxiliando as famílias afetadas. Contudo, o caminho para a reconstrução será longo. Autoridades estaduais também estudam medidas emergenciais para evitar novos desastres, como melhorias na drenagem urbana e proteção de áreas ribeirinhas.
Enquanto isso, moradores tentam se reerguer em meio à destruição. “É muito triste ver tudo o que construímos sendo levado pela água. Agora, o que nos resta é unir forças para reconstruir”, afirmou uma comerciante local.
As cenas de destruição em Salto do Céu e Rio Branco são um lembrete do poder implacável da natureza e da necessidade de preparação e resiliência para lidar com eventos extremos. Com o apoio da sociedade e das autoridades, a esperança é que as comunidades possam se reerguer mais fortes e preparadas para o futuro.