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Equipe transporta órgãos de paciente que teve morte cerebral após acidente de trânsito em RO

Por Jheniffer Núbia, g1 RO

Equipe faz transporte de órgãos de doador que morreu após se envolver em acidente em RO

Uma equipe formada por médicos e militares do Corpo de Bombeiros foi preparada para fazer a captação e o transporte de órgãos de uma vítima de acidente de trânsito no fim de semana.

A missão começou logo nas primeiras hora do sábado (22). Na ocasião, a equipe decolou em um avião dos Bombeiros de Porto Velho até Cacoal, cidade onde houve a captação dos órgãos.

O processo de doação-transplante iniciou com a identificação do potencial doador, após a equipe médica confirmar a morte encefálica da vítima do acidente.

O piloto da aeronave responsável por fazer a coleta dos órgãos era João Cordeiro, militar dos Bombeiros. Ele contou ao g1 que todo o procedimento foi feito com segurança e eficácia para a entrega dos órgãos do paciente.

Os rins e o fígado da vítima de uma batida de trânsito ficaram para receptores de Rondônia, e os demais órgãos foram levados para outros estados.

“É muito bom poder ser mais um braço nesta luta a favor da vida. A gente sabe que existem milhares de pessoas na fila aguardando um órgão. Poder ajudar essas pessoas é gratificante”, contou o piloto.

Órgãos pelos céus de Rondônia

Há dois tipos de equipes que fazem levantamentos em hospitais quanto a pacientes que estão nas Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e sala de emergência. São elas: a Organização de Procura de Órgãos e Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante.

Quando é constatada a morte encefálica de um paciente em Rondônia, órgãos como fígado, rim, tecido e córnea são ofertados a uma ‘central de transplantes’ estadual.

Os demais órgãos são disponibilizados à Central Nacional, que fará a distribuição deles às equipes de transplante do país.

A enfermeira Renata Restier explicou ao g1 que, após a morte cerebral ser confirmada, os parentes do paciente são comunicados. E é apenas a família que pode autorizar, ou não, a doação dos órgãos.

“No Brasil é obrigatória a autorização familiar, de até 4° grau, para a doação de órgãos. Uma vez que a família opta pela doação, inicia um processo árduo de manter esse paciente estável clinicamente para que não haja uma parada cardiorrespiratória, afinal ele está em morte e suas funções vitais estão sendo mantidas por aparelhos e medicamentos”, explica a enfermeira.

Doação de órgãos  — Foto: Reprodução/RPC

Doação de órgãos — Foto: Reprodução/RPC

A partir do aval dos parentes do pacientes, inicia-se o procedimento da captação dos órgão e ofertas e aceitação por meio de compatibilidade do receptor.

“A Central Nacional então nos informa que o órgão foi aceito e a partir dessa informação nós preparamos a logística para a cirurgia de remoção, centro cirúrgico, equipe, materiais e insumos, prontuário, aeronave (quando as captações são em Cacoal)”, diz.

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