Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) que se cuidem, porque a nova composição do Senado que assume em 2023, vai aumentar a pressão sobre a Corte, principalmente contra os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, alvos preferidos dos bolsonaristas.
Bolsonaro, se reeleito, já se prepara para indicar dois novos ministros nas vagas de Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, próximos a se aposentar, e tramita no Congresso uma alteração no número de integrantes, passando para 15, ou seja, Bolsonaro teria, em tese, ampla maioria.
Quem também vai enfrentar dificuldades é Rodrigo Pacheco, atual presidente da Casa, que terá uma dura disputa pela frente. Os novos senadores chegam com vontade de provocar mudanças, e a permanência de Pacheco vai depender muito de quem será o próximo presidente do país.
Em agosto do ano passado, Jair Bolsonaro chegou a pedir para que o Senado abrisse um processo de impeachment contra os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. Para Bolsonaro, ambos extrapolaram suas atribuições e deveriam ser afastados de suas funções.
Na época, Pacheco arquivou o pedido, mas isso pode mudar, a depender do resultado do segundo turno, no próximo dia 30. painelpolitico.com/
