Depois da máxima de casos diários na 4ª feira (16.dez.2020), o Brasil registrou mais um indicador alarmante: confirmou 1.092 mortes em 24 horas. É a 1ª vez que as mortes diárias ultrapassam 1.000 desde 30 de setembro, quando o país confirmou 1.031 vítimas.
São pelo menos 184.827 vítimas, de acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde nesta 5ª feira (17.dez.2020). O país também confirmou mais 69.826 casos no período, totalizando 7.110.434.
No dia anterior, foram 70.574 novos diagnósticos, o maior número já registrado em um dia.
Reprodução/Ministério da Saúde – 17.dez.2020
Os números divulgados nesta 5ª acumulam 2 dias de atualizações do Estado de São Paulo, que não teve os números inseridos na plataforma no dia anterior.
Vale ressaltar que, nas duas primeiras semanas de novembro, houve um “apagão” de dados do Ministério da Saúde. Alguns Estados, incluindo São Paulo, acumularam mais de 2 dias de atualizações. Mesmo quando os dados foram corrigidos, o número diário de mortes não ultrapassou os 1.000, e o número diário de casos se manteve abaixo de 60.000.
Os dados indicam que 6.177.702 pessoas estão recuperadas da doença, e 747.905 permanecem em acompanhamento.
MORTES POR COVID-19
Só os Estados Unidos têm mais vítimas que o Brasil –mais de 316 mil até a publicação desta reportagem.
O número de mortos no Brasil também é elevado na comparação proporcional. São 873 mortes por milhão de habitantes –segundo cruzamento de dados do Ministério da Saúde com a última estimativa populacional divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
A taxa coloca o Brasil na 16ª posição do ranking mundial. Em 31 de outubro, ocupava a 4ª posição.
A Bélgica é o país onde a covid-19 mais mata em relação ao número de habitantes. São 1.590 mortes por milhão de habitantes. Entenda os motivos dos números belgas.
MÉDIA MÓVEL DA MORTES E CASOS
Os 2 gráficos a seguir mostram o número de mortes e de novos casos diários, mas também a média móvel dos últimos 7 dias. A curva matiza eventuais variações abruptas, sobretudo porque nos fins de semana há sempre menos casos relatados.
A média móvel de mortes está acima de 500 há 20 dias. Atingiu 723 nesta 5ª (17.dez). É o maior patamar desde 21 de setembro, quando atingiu 752.
A média de casos subiu e está em 46.948 –número 16,18% maior ao comparado a 14 dias atrás. Para especialistas, quando a variação é maior que 15% significa que a a doença está acelerando.
A média móvel se mantém acima de 40.000 desde 3 de dezembro.
CASOS E MORTES POR REGIÃO
O Sudeste concentrou 55% de todas as mortes confirmadas neste 5ª feira (17.dez).
Também foi a região com mais diagnósticos em 24 horas: 31.956, o que representa 45% do total. O Estado de São Paulo, sozinho, confirmou mais 20.303 novos casos.
Via Poder 360
