Alunos da zona rural de Porto Velho voltaram a ser atendidos com o transporte escolar nesta semana. Segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), os 146 ônibus que foram comprados em 2019 vão atender 5 mil alunos em 57 escolas da área ruralda capital de forma gradual.
Abaixo, veja as localidades que serão atendidas pela frota de ônibus escolares nos próximos dias:
- Setor chacareiro (zona leste e Colônia do Japonês);
- Penal;
- BR 319 (Joana D´arc), sentido Humaitá;
- BR-364 – sentido candeias e Rio Branco;
- Distritos de Jaci-Paraná, Rio Pardo, União Bandeirante, Nova Mutum Paraná, Abunã, Vista Alegre do Abunã, Extrema e Nova Califórnia;
- Embaúba e Taquara (Vila da Penha – BR 425 – sentido Guajará-Mirim).
De acordo com a prefeitura, os ônibus foram “especificamente fabricados para transitar nas áreas rurais e atender as necessidades dessas crianças”. Cada veículo tem capacidade para levar 59 crianças e há assentos com elevador (para o atendimento de crianças com deficiência).
Os alunos da Escola Antônio Augusto Vasconcelos, na Vila Nova do Teotônio, foram os primeiros a andarem nos novos ônibus, na última segunda-feira (16).
Ao todo, 75 alunos do Pré I ao 9° ano, que moram nas comunidades de Vila Nova de Teotônio, Ramal Morrinhos, Ramal Caiari e BR-364 até a Vila Princesa, serão atendidos.
Ao G1, a prefeitura informou que a retomada do transporte escolar será de forma gradativa, pois o município está fazendo o término das contratações e capacitações dos motoristas e monitores.
Haverá atendimento do transporte escolar no período matutino e vespertino, dependendo da localidade.
Segundo a Semed, para utilizar o transporte escolar, o aluno deverá estar matriculado nas escolas da rede rural de Porto Velho.
R$ 36 milhões em ônibus
Os 146 ônibus comprados pela prefeitura foram apresentados e entregues em maio do ano passado, já durante a pandemia de coronavírus. Como não havia aula presencial, os veículos não puderam ser usados.
Segundo a prefeitura, os veículos custaram cerca de R$ 36 milhões e foram adquiridos por meio de recursos próprios e emendas parlamentares.
Fonte: G1