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Comcil luta há 10 anos por ações voltadas a comunidade LGBTQIA+ em Porto Velho

Desde 2012 a Comunidade Cidadã Livre (Comcil) realiza de diversas ações voltadas à comunidade LGBTQIA+ em Porto Velho. O grupo realiza palestras e discussões sobre desmitificamento da comunidade e levantam temas importantes como família, educação, saúde , empregabilidade e 3° idade, de mulheres travestis ,transexuais e homens trans e atua ajudando pessoas cisgenera em vulnerabilidade social.

A Coordenadora Geral, Karen de Oliveira Diogo , destaca que a Comcil atende a rede LGBTQIA+ em parceria com coletivo de multivozes formado por mulheres, além do coletivo Somar.

“A gente conseguiu em articulação trazer o curso Cozinha e Voz, parceria com MPT , que é uma parceria com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) junto com a casa poema e Paola Carosella. Com isso conseguimos realizar a primeira retificação de nomes em Rondônia, junto com a Defensoria Pública”, disse.

Karen destaca que em 2020 a Comcil conseguiu uma parceria com o Cleverton que é professor da Faculdade Católica e também membro da Comissão da diversidade de gênero na OAB e conquistaram o direito de retificação de nome de forma direta, sem a necessidade da Defensoria Pública.

“Com isso a gente conseguiu fazer a retificação nos cartórios de forma gratuita. Recentemente participamos da sessão plenária pelo direito a cidade, onde debatemos a cidade que nós queremos principalmente para a comunidade LGBTQIA+. Destacamos os direitos a moradia, educação, saúde e trabalho”, disse.

Além dos pits stops de conscientização da comunidade, são realizadas rodas de conversas sobre as políticas públicas voltadas a população LGBTTQ+ no município. A comunidade criou um grupo de mães pela diversidade para buscar empoderar as mães e população em geral pela luta de direitos e que os laços familiares se tornem  forte e não seja quebrado pelo ódio do preconceito. No próximo dia (18) a Comcil realizará uma roda de conversas com o tema “Violação de direitos”, na rua Belém n°140, no Bairro Embratel, em Porto Velho.

“O convite serve para pessoas buscarem mais informações sobre a comunidade LGBTTQ+. Outro dia uma pessoa me disse que travesti não trabalha e nem estuda porque não quer. Que a gente exige muito direito, mas não cumpre com os nossos deveres. Eu questiono quais os deveres nós devemos? Quando pagamos nossos impostos nossos deveres estão cumpridos. Devemos nos questionar se as escolas ou ambientes estão preparados para receber a comunidade LGBTTQ+, para isso todos tem que estar baseados no 5 artigo de nossa constituição Brasileira e tendo o respeito com base”, finalizou.

Por Larina Rosa / Diário da Amazônia


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