A madrasta suspeita de envenenar os enteados no Rio de Janeiro já cuidou de 14 crianças em projeto social, entre 2013 e 2021, de acordo com reportagem do Globo.
Cíntia Mariano Dias Cabral, de 49 anos, presa preventivamente desde o dia 20 de maio, é suspeita de matar Fernanda Cabral, de 22 anos, envenenada por meio de um feijão. Após a morte da jovem, a madrasta teria tentado assassinar Bruno Cabral, irmão de Fernanda, da mesma maneira, no dia 15 de maio. Mas o jovem sobreviveu.
A mulher participou do programa “Família Acolhedora” por oito anos e cuidou de 14 crianças que tiveram seus direitos violados, recebendo em sua casa.
Responsável pelo projeto, a Secretaria Municipal de Assistência Social, disse que Cintia recebeu inicialmente R$ 450 mensais de bolsa-auxílio nos dois primeiros anos, segundo o relato do Globo.
Em 2015, esse valor passou por reajustes e foi para R$ 688, somando R$ 48.082 mil até o ano passado. De acordo com a pasta, esse valor dado aos voluntários serve para ajudar financeiramente os custos com as crianças e adolescentes.
Cerca de 1300 jovens no Rio foram atendidos pelo projeto entre 2013 e 2021, sendo utilizado R$ 810 dos cofres públicos.
“Todo o processo de habilitação é acompanhado pela Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, que determina judicialmente a entrada de qualquer criança ou adolescente no programa federal, na cidade do Rio”, explicou a secretaria ao Globo. Antes de receber as crianças, a família acolhedora faz um curso de formação que dura quatro meses.
Por Metrópoles