A artista estava internada em um hospital na Zona Sul da cidade. A causa da morte não foi divulgada pela família
Nos últimos anos, a atriz passou por uma série de cirurgias cardíacas. Em 1999 a artista colocou cinco pontes de safena no coração. Em 2012, ela fez a substituição de uma válvula aórtica. Em 2014, colocou um marca-passo.
Trajetória
Cláudia Jimenez nasceu no Rio de Janeiro e desde a infância se dedicou às artes. A estreia como profissional do teatro foi em 1978, na peça Ópera do Maladro, de Chico Buarque. Na produção, ela viveu a prostituta Mimi Bibêlo.
As primeiras aparições na televisão foram nos anos 1980, quando chegou a Globo para participar do programa Viva o Gordo, de Jô Soares, que também morreu recentemente. No programa, ela viveu a personagem Pureza.
Na década seguinte, Cláudia Jimenez foi para um dos humorísticos de maior sucesso da televisão brasileira, A Escolinha do Professor Raimundo, para viver Dona Cacilda. A personagem imortalizou o bordão “Beijinho, beijinho, pau, pau”, em clara ironia à despedida de Xuxa Meneguel.
A partir de 1996, Cláudia Jimenez passou a integrar o humorístico Sai de Baixo, ao lado de Miguel Falabella, Tom Cavalcante, Luís Gustavo, Aracy Balabanian e Marisa Orth. Na atração, ela vivia a doméstica Edileuza.
Cláudia Jimenez esteve em diversas novelas da Rede Globo, como Torre de Bebel, As Filhas da Mãe, Papo de Anjo, América e, mais recentmeente, em Haja Coraçao. No cinema, ela participou de oito filmes e deu a voz para Ellie em A Era do Gelo 2 e 3.
Ainda na década de 1980, Cláudia Jimeniz foi diagnosticada com um tumor maligno atrás do coração. A atriz, mesmo contra diversos prognósticos negativos, conseguiu se curar. Porém, as sequelas da doença a obrigaram a realizar três cirurgias.
O último procedimento foi em 2014, quando a atriz e humorista colocou um marca-passo.
“Quando eu falo para o meu médico: ‘Ô, radioterapia desgraçada!’. Aí ele fala: ‘Mas se não fosse ela, você já estava há muito tempo lá em cima, né?’. E é verdade, quer dizer, a gente tem sempre que agradecer em vez de reclamar”, relembrou Cláudia em entrevista ao Fantástico, em 2014.