Domingo, 17 de novembro de 2024, às 17:35:15- Email: [email protected]



O presidente do PL afirmou que teve acesso ao rascunho de um documento que pretendia alterar o resultado das eleições de 2022

Kiev conseguiu um grande feito na semana passada, ao convencer seus aliados ocidentais – em especial, a relutante Alemanha – a enviar modernos tanques de guerra para ajudar a Ucrânia a se defender da invasão russa em seu território.

Os ucranianos agora parecem estar suficientemente encorajados para renovar seu pedido por aeronaves de combate. Até o momento, esses clamores vinham sendo ignorados, mas, muitos acreditam que isso estaria prestes a mudar.

O que quer a Ucrânia, e por quê?

Desde o início da invasão russa, no final de fevereiro do ano passado, Kiev vem pedindo aos aliados aviões de combate.

Após a mudança no posicionamento dos aliados em relação aos tanques, na semana passada, o ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, afirmou à emissora canadense CBC que estava otimista quanto ao envio de aviões ao país.

Essas aeronaves seriam capazes de mudar o curso da guerra, afirmou o ministro, dizendo esperar que as conversas sobre o tema se intensifiquem nas próximas semanas.

O embaixador ucraniano em Berlim, Oleksii Makeiev, afirmou em entrevista à DW que seu pais não pediu a Alemanha o envio de aviões de combate – ainda.

Ainda não está claro exatamente quais e quantos aviões Kiev gostaria de receber. O vice-ministro ucraniano do Exterior, Andriy Melnyk, sugeriu recentemente a criação de uma “poderosa coalisão de aviões de caça pela Ucrânia”, que incluiria os americanos F-16 e F-35, além das aeronaves Eurofighter, Tornado, Rafale e Gripen.

Os F-16 são de grande interesse, uma vez que muitos países europeus trabalham para substituir esses modelos pelos novos F-35, afirmou Bruno Lete do Fundo Marshall Alemão à DW. “Infelizmente para a Ucrânia, muitos dos caças que eles tinham foram destruídos no início da invasão, em fevereiro de 2022”, disse Lete.

Os que sobraram são modelos antigos, uma mistura de equipamentos da era soviética. Lete avalia que, da perspectiva de Kiev, os aviões de combate são o elemento que falta para que o país possa ter um arsenal de guerra completo.

O que dizem os Estados Unidos?

Washington, o principal apoiador militar de Kiev em termos reais, já se opunha desde o início ao envio de aviões de combate à Ucrânia. Nesta segunda-feira, o presidente americano, Joe Biden, chegou a afirmar que seu país não os fornecerá.

Em março do ano passado, a Casa Branca disse que a entrega de aviões MiG-29, como fora pedido pelos ucranianos, não faria grande diferença.

Essa medida poderia “resultar em uma reação significativa da Rússia com potencial de aumentar a perspectiva de uma escalação militar com a Otan”, afirmou à época o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby.


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