Diante de rumores de que o Presidente Magnison Mota, poderia resistir ao cumprimento da ordem determinada pelo STF, o advogado protocolou cópia da decisão e do ofício emitido pelo Ministro do STF, André Mendonça, para que seja cumprida a decisão. A intimação fundamentada no artigo 269, §1º, do Código de Processo Civil, tem como objetivo suspender quaisquer atos realizados visando prejudicar a nova mesa diretora eleita.
Após ter ciência da decisão pelo STF, Magnison, orientado pela assessoria jurídica da Câmara, convocou sessão extraordinária para quinta-feira, 24/08, para acabar com o cargo de Procurador Geral da Câmara e julgar as contas da ex-prefeita Glaucione Rodrigues do ano de 2019, sem nenhuma motivação de urgência e descumprindo ordem judicial datada de 21 de agosto de 2023. Estas matérias poderiam ser votadas em sessão ordinária.
“Os advogados da Câmara estão por trás desta trama. Estão desesperados para acabar com a Lei que versa sobre o cargo de procurador geral para não perderem a chance de continuar advogando na iniciativa privada. Ganham mais de R$ 35 mil reais por mês dos cofres públicos para cumprir o contrato de apenas 20h. Espero que os vereadores tenham sensatez e não caiam nesta armadilha”, frisou o parlamentar.
Vale salientar que, por força da decisão do STF, os atos eventualmente praticados pela atual Mesa falecerão de legitimidade, vigência e eficácia, pois manifestamente nulos e, caso acarretem prejuízos, poderão também ensejar responsabilidades.
Assessoria de Imprensa vereador Paulo Henrique
Cacoal, 23 de agosto de 2023.