De maneira ambientalmente correta, a produção de soja, milho e bovinos em confinamento ou a campo aberto aproveitando às áreas degradadas no passado, sem que seja necessário derrubar uma árvore sequer, o agronegócio aplicando o que existe de mais moderno em termos de tecnologia, avança no município de Porto Velho ao longo da BR 364 em direção ao Acre. A demonstração para autoridades e produtores rurais de uma colheita de 65 sacas de soja com 60 quilos por hectare de lavoura cultivada (recorde nacional) brindou aos visitantes no sábado (29), durante um dia de campo realizado na fazenda Serra Verde, de propriedade do Grupo ROVEMA, distante da capital 45 quilômetros.
O Secretário de Agricultura, Evandro Padovani confirmou que naquela área realmente Rondônia havia quebrado o recorde nacional na produção de soja por hectare plantada, até então, pertencente ao estado de Mato Grosso, acentuando que as novas tecnologias aplicadas no campo de maneira correta apresentam bons resultados. Hélio Dias, presidente da Federação de Agricultura de Rondônia (FAPERON), observando a qualidade das lavouras de soja a perder de vista no horizonte, misturando os talhões verdes com os amarelados dos pés da oleaginosa granando exclamou: “é uma maravilha”.
Recém chegado a Rondônia, o superintendente do Banco da Amazônia, Daniel Moura, reconheceu que se encontra diante de uma nova realidade onde desponta um setor produtivo forte, frisando que a instituição disponibiliza para o agronegócio, indústria e comércio R$ 3 bilhões em 2022, com juros abaixo de mercado, girando na faixa dos 5% ao ano, enquanto a Selic índice oficial está em torno de 10%. Na verdade, Rondônia com mais de 5,5 milhões de hectares de áreas que podem ser reaproveitadas aplicando as tecnologias recomendadas, caminha a passos largos para se tornar ao lado de Goiás e Mato Grosso em outro celeiro agrícola na região Norte.
Para o diretor do Grupo ROVEMA, Adélio Barofaldi, as áreas planas, o clima propicio para agricultura, as precipitações pluviométricas no tempo exato, as tecnologias atualizadas revelam que a região norte e o município de Porto Velho, podem desenvolver uma agricultura consistente e sustentável gerando emprego e renda no campo e nas áreas urbanas. Para Adélio Barofaldi, mais uma vez, a produção no campo que não pode parar, vem mantendo o País equilibrado neste momento de crise e de pandemia.