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Caixa conclui saque da 6ª parcela do auxílio emergencial nesta terça

Em meio à expectativa de uma nova prorrogação, a Caixa conclui nesta terça-feira (19) o saque da sexta e penúltima parcela do auxílio emergencial, com a liberação para os nascidos em novembro e dezembro. Os trabalhadores informais que se inscreveram no programa via meios digitais ou pelo CadÚnico poderão resgatar o benefício em dinheiro que havia sido creditado na conta digital no dia 3 de outubro.

Esse grupo começa a receber a sétima e última parcela a partir desta quarta-feira (20), quando será creditado o valor na conta digital dos nascidos em janeiro. O calendário de depósito vai até 31 de outubro, com resgate em dinheiro no período de 1º a 19 de novembro.

A última parcela do auxílio emergencial começou a ser paga ao público do Bolsa Família nesta segunda-feira (18). Hoje serão beneficiados aqueles com o NIS (número de identificação social) final 2. O calendário desse grupo segue o habitual do programa, que vai até 29 de outubro.

O governo federal avalia uma nova extensão do programa. A rodada do auxílio deste ano terminaria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogada até outubro. Os pagamentos variam de R$ 150 a R$ 375. A média é de R$ 250, mas mulheres chefes de família têm direito a R$ 375 e pessoas que moram sozinhas, R$ 150.

A intenção do Ministério da Cidadania é, a partir de novembro, começar o pagamento do programa Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família, com valor e número de beneficiários maiores. Atualmente o benefício médio é de R$ 189, pago a 14,8 milhões de integrantes. Com a mudança, a parcela média passaria para R$ 300, beneficiando 17 milhões de pessoas.

Mas o governo está com dificuldade para definir a fonte de investimento do programa, uma exigência da Lei de Responsabilidade Fiscal. A equipe econômica conta com a aprovação da reforma do Imposto de Renda, que prevê a tributação de dividendos com esse fim. A reforma já passou na Câmara, mas ainda não foi apreciada no Senado.

Outra aposta é o limite de pagamento das dívidas judiciais, que depende da aprovação da PEC (proposta de emenda à Constituição) dos precatórios. O governo já aumentou a alíquota do IOF (Imposto de Operações Financeiras) até dezembro, para poder bancar os custos iniciais do novo programa.

FONTE: R7


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