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Carne vermelha fica mais barata pela 1ª vez em um ano e meio

maior prévia da inflação apurada desde fevereiro de 2016 trouxe ao menos uma boa notícia para o bolso dos consumidores: a carne vermelha ficou mais barata pela primeira vez em 16 meses.

A queda de 0,31% registrada no preço da proteína em outubro, no entanto, ainda é insuficiente para reverter os saltos no acumulado deste ano (+10,27%) e nos últimos 12 meses (+22,06%), de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

onforme os dados, a deflação da carne vermelha no IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) na passagem de setembro para outubro foi guiada pelos cortes capa de filé (-1,83%), costela (-1,68%) e pá (-1,59%).

Também ficaram mais em conta, só que em menor intensidade, o peito (-0,98%), o lagarto redondo (-0,98%), o músculo (-0,82%), o cupim (-0,67%), o patinho (-0,36%), o lagarto comum (-0,34%), o acém (-0,25%) e o filé-mignon (-0,11%).

Por outro lado, a picanha (+2,88%) e o fígado (+0,37%) e a carne de porco (+0,3%) ficaram mais caros e impediram uma queda mais significativa no preço das carnes no período entre os dias 16 de setembro e 15 de outubro de 2021.

No acumulado dos últimos 12 meses, nenhum dos cortes de carne apresenta variação negativa de preço. Os destaques ficam por conta do músculo (+29,7%), da pá (+27,9%), do lagarto comum (+27,1%) e da carne de carneiro (+26,9%).

Já as menores altas apuradas no período entre setembro de 2020 e outubro de 2021 partem da capa de filé (+1,9%), da carne de porco (+8,1%), do fígado (+11,3%) e do cupim (+17,4%).

Substitutos

Para burlarem o aumento da carne vermelha, os consumidores têm a alternativa de escolher outras proteínas que tiveram uma variação menor de preço nos últimos 12 meses.

Opção mais comum para substituir a carne vermelha, o frango acumula alta semelhante à da proteína bonina nos últimos 12 meses. Os saltos ocorrem  compra tanto na da peça inteira (+28,7%) quanto em pedaços (+31,3%).

Outra fonte alternativa de proteína, os ovos ficaram 17,9% mais caros no último ano. Os pescados, por sua vez, têm uma variação de 7,2% no período e podem ser uma boa opção para o bolso.

FONTE: R7


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