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Caso Bruno e Dom: pescador escondeu restos mortais a mais de 3 km do local do crime

Suspeito levando a PF para o local onde estariam os corpos de Dom e Bruno

Suspeito levando a PF para o local onde estariam os corpos de Dom e Bruno

BRUNO KELLY/REUTERS – 15.06.2022

A Polícia Federal deu detalhes das buscas pelo jornalista britânico Dom Phillips e pelo indigenista Bruno Araújo na região da Terra Indígena do Vale do Javari, no Amazonas, nesta quarta-feira (15). Segundo a corporação, os restos mortais encontrados ao longo do dia estavam a mais de 3 km do local do crime.

A PF diz que Amarildo dos Santos, um dos pescadores detidos pela corporação, confessou ter matado Dom e Bruno, esquartejado os corpos e ateado fogo neles. Amarildo está preso com o também pescador Osoney da Costa, irmão dele. Os dois foram vistos por testemunhas perseguindo a lancha dos profissionais.

Amarildo informou o local em que os corpos foram incendiados e abandonados. Equipes da Polícia Federal foram até a região, nesta tarde, acompanhadas do pescador, para tentar confirmar a informação.

“Foram encontrados remanescentes humanos, e a escavação continua. A partir de agora, passamos à fase de identificação desses remanescentes humanos, que estão sendo coletados com a maior dignidade. Eles serão encaminhados para perícia em Brasília, onde será realizada a identificação. A ideia, em sendo comprovado que eles são relacionados ao Dom e ao Bruno, vamos restituir o mais breve possível à família”, disse o superintendente regional da PF no Amazonas, Eduardo Alexandre Fortes.

O superintendente disse que a confissão do crime contribuiu para que as equipes de busca encontrassem os restos mortais. “Nós não teríamos condições de chegar de forma tão rápida neste local se não fosse essa confissão. É um local de dificílimo acesso”, destacou.

O superintendente disse que a confissão do crime contribuiu para que as equipes de busca encontrassem os restos mortais. “Nós não teríamos condições de chegar de forma tão rápida neste local se não fosse essa confissão. É um local de dificílimo acesso”, destacou.

quarta-feira, o superintendente afirmou que as buscas continuavam durante a noite.


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