João: 13:37-38
37 Pedro perguntou: “Senhor, por que não posso seguir-te agora? Darei a minha vida por ti! ”
38 Então Jesus respondeu: “Você dará a vida por mim? Asseguro-lhe que, antes que o galo cante, você me negará três vezes!”.
Fato é, ao lermos as escrituras descobrimos que entre tantas qualidades de Pedro estava a coragem. Pedro era do tipo de homem que não fugia da batalha, independente de quão árdua ela fosse. Ele realmente acreditava que seria fiel ao Messias, mesmo que isso lhe custasse a vida. Jesus em contra partida o adverte dizendo, Pedro você não tem essa capacidade. Você não vai fazer isso, você pensa que pode, acredita que pode, mas ainda não descobriu que não pode.
Pedro estava vivendo uma fase que conheço por auto engano, imaginando sobre si mêsmo uma capacidade que ele pensava ter. Oque Pedro não sabia de si mesmo é justamente aquilo que a maioria de nós sabemos, porém neglegiciamos, isto é, que somos seres insuficientes. Somos extremamentes limitados, incapazes de em muitas vezes nos comportarmos com lealdade e fidelidade a Deus. Por mais que queiramos nem sempre conseguimos sermos leias a ao Senhor, nos encontramos em uma luta diária contra nós mesmos, demonstrando todos os dias o quão imperfeitos somos nós. Por isso nunca devemos nos esquecer que se não fosse pela graça (favor imerecido) jamais conseguiríamos a salvação pelas nossas próprias forças.
Imagino que Paulo, o apóstolo chega a gritar de desespero afirmando: “miserável homem que sou! Pois não faço o que desejo, mas o que odeio. Tenho o desejo de fazer o oque é bom, mas não consigo realizá-lo. Pois o que faço não é bem o que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”.
Todos nós, sem exceção, negamos e infelizmente continuaremos a negar a Jesus antes que o galo cante. Não porque queremos, mas sim porque somos insuficientes o bastante para vencermos o pecado, pois ele habita em nós.
Que o Espírito de Deus nos de graça para que todos os dias possamos sermos convencidos dos nossos pecados e possamos levarmos uma vida diária de arrependimento.
Pr. Zenaldo Dourados