A diretoria da Sociedade de Portos e Hidrovias de Rondônia – SOPH, por meio da Ouvidoria Geral do Estado, promoveu na terça-feira (28), uma “roda de conversa” com os funcionários do Porto, em Porto Velho, para debater sobre assédio sexual e moral no ambiente de trabalho.
A empresa pública portuária teve a iniciativa de desenvolver e implementar políticas de prevenção, por meio da Campanha de Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual no Trabalho que, neste ano, está sob o comando do Detran Rondônia. Neste sentido, a ideia principal foi informar e educar todos os colaboradores sobre a proibição e as consequências das práticas de assédio moral e sexual; atos que são ilegais, imorais e consistem na imposição de comportamentos humilhantes, ofensivos, desrespeitosos e que intimidam no ambiente de trabalho.
Conforme Hellen Florêncio, assessora da Ouvidoria do Detran/RO, o conhecimento é a principal ferramenta para que a mulher, gênero mais vulnerável ao assédio, pare de sentir vergonha e culpa. “É preciso virar o jogo. Quando eu sei o que é assédio, passo a ter uma postura diferente e isso vai me proteger”, pontuou.
Segundo Etelvina Rocha, ouvidora geral do Estado, tais atitudes podem ser cometidas por qualquer pessoa, desde os superiores hierárquicos até os colegas de trabalho. Ela também detalhou sobre a importância da Ouvidoria, um canal de comunicação e denúncia. “Quanto mais detalhado e esmiuçado for o relato, melhor é. Documente de forma consistente”, enfatizou.
A “roda de conversa” teve a participação de Ana Cláudia Guarim, advogada e assessora da Ouvidoria Geral, que falou sobre as implicações jurídicas para quem comete o ato, e as garantias de quem é assediado; e de Meire Maranha, psicóloga e assessora da Ouvidoria da Sedam, que falou sobre os danos emocionais decorrentes do assédio.
O diretor de Fiscalização e Operações do Porto, Alfredo Jukio Myamura Toshimitsu destacou que, o Governo de Rondônia sempre manifestou preocupação com o tema. “O Estado está preocupado com a saúde mental de seus servidores no ambiente de trabalho. Essas questões precisam ser abordadas e o Estado está atento a isso”, afirmou.