- Nesta terça-feira, o 17º Batalhão Logístico de Selva habilitou quatro cooperativas e um grupo de agricultores para fornecer cerca de R$ 790 mil de alimentos, produzidos pela agricultura familiar. Após a análise laboratorial, os contratos serão assinados e, posteriormente, os produtos serão entregues para abastecer a 17ª Brigada de Infantaria de Selva, Hospital de Guarnição de Porto Velho, 5º Batalhão de Engenharia e Construção – BEC e o 17º Batalhão Logístico de Selva, alimentando cerca de mil pessoas.
A Seagri exerceu o papel de mediadora entre o Exército e os produtores rurais para garantir a participação no chamamento público. Na seleção, o servidor Eduardo Seti, coordenador da Agricultura Familiar, participou do evento, representando o secretário, Luiz Paulo. As cooperativas Projeto Reca, Coopverde, Coopporto, Unicafes e a produtora Adriela Galdino, representando um grupo de cinco agricultores do projeto Joana Darc, garantiram a venda direta de seus produtos, hortaliças, verduras, polpas de fruta, açaí, farinha seca, queijo, entre outros alimentos.
Tanto o PAA quanto o PEAA são instrumentos para garantir o giro da produção agrícola dos produtores familiares, com aquisição direta em várias modalidades, desde a doação à compra institucional, realizada pelo Exército.
Presente à reunião pública do Exército, a presidente da Cooperativa Agropecuária de Produção, Beneficiamento, Armazenamento, e Comércio de Produtores Rurais de Porto Velho – Coopporto, Graciela Flores Lopes de Azevedo explicou que, a entidade foi criada há 1 ano e 6 meses; possui 67 sócios de Porto Velho, União Bandeirantes, Joana Darc, Santa Rita e Alto Paraíso e juntos, produzem melancia, banana, abacaxi, verduras e hortaliças.
“O produtor não precisa se preocupar com a venda ou logística. Ele planta e entrega a produção na cooperativa, e nós cuidamos da venda”, disse, relatando ainda que existe um contrato firmado com uma agroindústria para absorver a produção da cooperativa.
A agricultora Adriela Galdino também venceu um dos lotes. Ela fornecerá 1,4 tonelada de farinha seca. “Para nós é lucrativo porque não há atravessadores. Executamos todo o processo de produção, desde o plantio da mandioca até o beneficiamento da farinha”, ressaltou, apontando para um documento de criação de uma cooperativa que já tem 16 membros inscritos do projeto de assentamento Joana Darc. Além de farinha, os futuros sócios produzem batata-doce, banana, abóbora e hortaliças.
O secretário de Estado da Agricultura, Luiz Paulo explicou que, o edital do PEAA foi lançado e contempla os 52 municípios com mais de 2,8 milhões em compra com doação simultânea. “A compra está garantida neste ano aos nossos produtores”, concluiu.