A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira (14) dois mísseis balísticos de curto alcance sobre o Mar do Japão, informou o exército da Coreia do Sul, na véspera do início dos maiores exercícios militares conjuntos em cinco anos com os Estados Unidos.
Os dois países aliados aumentaram a cooperação militar diante da crescente atividade armamentista da Coreia do Norte, que executou um número recorde de testes de mísseis no ano passado.
A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira (14) dois mísseis balísticos de curto alcance sobre o Mar do Japão, informou o exército da Coreia do Sul, na véspera do início dos maiores exercícios militares conjuntos em cinco anos com os Estados Unidos.
Os dois países aliados aumentaram a cooperação militar diante da crescente atividade armamentista da Coreia do Norte, que executou um número recorde de testes de mísseis no ano passado.
A Coreia do Norte disparou nesta terça-feira (14) dois mísseis balísticos de curto alcance sobre o Mar do Japão, informou o exército da Coreia do Sul, na véspera do início dos maiores exercícios militares conjuntos em cinco anos com os Estados Unidos.
Os dois países aliados aumentaram a cooperação militar diante da crescente atividade armamentista da Coreia do Norte, que executou um número recorde de testes de mísseis no ano passado.
Estes exercícios “incluem procedimentos bélicos para repelir potenciais ataques norte-coreanos e para realizar uma campanha de estabilização no Norte”, garantiu o exército sul-coreano, que acrescentou que o exercício é “defensivo”.
No entanto, a Coreia do Norte vê esse tipo de manobra como um ensaio para uma eventual invasão e advertiu repetidas vezes que responderá com ações “arrasadoras
PREPARAÇÃO PARA UMA “GUERRA REAL”
No ano passado, Pyongyang declarou que seu status de potência nuclear é “irreversível” e disparou um número recorde de mísseis.
Neste mês, o líder Kim Jong Un ordenou às forças armadas que intensificassem os exercícios como preparação para uma “guerra real”.
A Coreia do Sul, por sua vez, reforçou as manobras conjuntas com os Estados Unidos na região, que, em algumas ocasiões, incluíram o envio de ativos militares estratégicos da potência norte-americana.
Os analistas esperavam que a Coreia do Norte fosse utilizar os exercícios de seus rivais esta semana para praticar mais disparos de mísseis e, inclusive, um teste nuclear.
“Devemos esperar mais lançamentos de mísseis com variações em estilo e alcance, e inclusive um teste nuclear”, disse Chun In Bum, um general reformado do exército sul-coreano.
Também é uma oportunidade para Pyongyang demonstrar que sua “razão para desenvolver mísseis tem como objetivo sua autodefesa”, indicou Go Myong Hyun, pesquisador do Instituto Asan de Estudos Políticos em Seul.
Porém, Leif Easley, professor da Universidade Ewha de Seul, afirmou que os disparos também têm um papel a nível doméstico.
“Em grande parte está relacionado ao fato de que o regime de Kim não quer parecer fraco diante de dificuldades econômicas internas, enquanto a Coreia do Sultem sucesso ao reforçar seu poder de fogo e suas alianças de segurança”, disse à AFP.
“Com tudo isto, podemos esperar mais demonstrações de força de Pyongyang”, acrescentou.