O jornal entrevistou, com exclusividade, na manhã desta segunda-feira, 30, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal em Vilhena, João Paulo Monteiro Lobato, e o responsável pelo Núcleo de Comunicação da Corporação na cidade, Vagner Borges.
Os dois deram detalhes do acidente envolvendo um ônibus e uma carreta, que deixou seis mortos. A batida frontal aconteceu na noite de sábado, 28, num trecho da BR 364, entre Vilhena e Pimenta Bueno. Além dos mortos, vários feridos foram resgatados, numa ação que mobilizou a própria PRF e o Corpo de Bombeiros.
De acordo com os agentes, o ônibus da empresa Bruna Turismo, com sede em Comodoro (MT) e a serviço da Transbrasil, tinha toda a documentação regular e o motorista estava habilitado para conduzi-lo. Aliás, o empresário Luiz Carlos Amaro, um dos mortos no acidente, era dono da empresa terceirizada.
O jornal Folha do Sul On Line entrevistou, com exclusividade, na manhã desta segunda-feira, 30, o inspetor da Polícia Rodoviária Federal em Vilhena, João Paulo Monteiro Lobato, e o responsável pelo Núcleo de Comunicação da Corporação na cidade, Vagner Borges.
Os dois deram detalhes do acidente envolvendo um ônibus e uma carreta, que deixou seis mortos. A batida frontal aconteceu na noite de sábado, 28, num trecho da BR 364, entre Vilhena e Pimenta Bueno. Além dos mortos, vários feridos foram resgatados, numa ação que mobilizou a própria PRF e o Corpo de Bombeiros.
De acordo com os agentes, o ônibus da empresa Bruna Turismo, com sede em Comodoro (MT) e a serviço da Transbrasil, tinha toda a documentação regular e o motorista estava habilitado para conduzi-lo. Aliás, o empresário Luiz Carlos Amaro, um dos mortos no acidente, era dono da empresa terceirizada.
Mas, para os policiais, o defeito no equipamento não foi determinante no acidente, já que o ônibus foi atingido em sua mão de direção pela carreta.
Já no veículo de carga, cujo tacógrafo estava intacto, foram constatadas algumas irregularidades. A primeira delas diz respeito à velocidade: o caminhão estava a 120 km por hora, quando naquele trecho, a velocidade máxima permitida é de 100 km/h.
Além disso, havia excesso de passageiros na gabine: o modelo acidentado poderia levar apenas dois, e havia 5 a bordo, dois adultos e três crianças. A mais nova, de 02 anos, morreu na hora, junto com os pais. O caminhoneiro Sérgio Jesus Pereira era habilitado com CNH D, mas para dirigir uma carreta 9 eixos, a categoria deveria ser a E.
AS CAUSAS
Embora os laudos periciais ainda não tenham sido concluídos, a PRF avalia que o motorista da carreta tenha sido o responsável pelo acidente. A corporação diz que chovia forte e havia neblina na pista naquele momento.
Existem depoimentos de testemunhas apontando que um carro à frente do caminhão teria levado o motorista a tentar frear, o que acabou fazendo com que ele rodasse na pista e fosse atingido pelo ônibus, mas isso ainda está sendo investigado.
Também será apurado o que teria feito o caminhoneiro ter, aparentemente, perdido o controle da direção.
E O SEGURO?
O Folha do Sul On Line vai, agora, buscar junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informações sobre como será o pagamento de indenização aos familiares dos mortos e aos feridos.
Para circular, o ônibus, que estava com a documentação regular, precisaria ter pago um seguro obrigatório para indenizar os passageiros acidentados. A PRF, no entanto, disse que cuida apenas da parte relativa ao Código de Trânsito, e que a reparação das vítimas e informações sobre o seguro devem ser obtidas junto à ANTT, em Brasília.
Fonte: folhadosulonline