O senador da República Marcos Rogério, do PL, agora “pisando em ovos” em relação aos 52 prefeitos rondonienses, voltou a acusar o governador de Rondônia Marcos Rocha, do União Brasil.
Ele alega, sem apresentar provas, que Rocha “segurou” dinheiro público por dois anos para, em vez de fazer investimentos, aplicar em seu próprio projeto político distribuindo recursos.
“E o Estado pegando dinheiro como se fosse banco. Guardando dinheiro público […] guardando dinheiro dois anos, fazendo caixa para depois fazer aí uma distribuição de cheques para prefeitos como se fossem do próprio governador para comprar o maior projeto de reeleição que eu já vi”.
Rogério fez as acusações após ser questionado pelo apresentador do programa de rádio Pinga Fogo, Arno Voigt.
O programa é veiculado pela Rádio Rolim FM 104,9.
“O [pecuarista Jaime] Bagattoli declarou que vocês andaram ‘passando a perna’ nele. Que ele era o cara do PL. Que o homem é amigo do presidente…”, levantou Voigt.
O congressista, pré-candidato à sucessão, respondeu:
“Olha, só o fato de ser amigo do presidente não é o suficiente […]”.
Rogério complementou em seguida:
“[…] Eu não seria nem candidato a governador. Porque o atual governador foi eleito na sombra do presidente Bolsonaro”, concluiu, fugindo do questionamento.
É a segunda vez que Marcos Rogério concede entrevista à emissora de rádio para lançar acusações diretas contra o xará e seu estafe.
Rondônia Dinâmica já havia reiterado em editorial qual seria e tônica da campanha do senador, que, nas primeiras declarações, firmou a logística da retórica beligerante em detrimento às propostas.
O mandatário do Palácio Rio Madeira não respondeu publicamente a quaisquer acusações lançadas em sua direção até agora.
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