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Serviços recuperam mão de obra perdida na pandemia e empregam 13,4 mi, maior valor desde 2007

Setor responsável por 70% do PIB nacional conta com 1,5 milhão de empresas e tem receita operacional de R$ 2,2 trilhões, mostra IBGE

TIMA MIROSHNICHENKO/PEXELS

Mais de 1,5 milhão de empresas do setor de serviços presentes no Brasil empregavam 13,4 milhões de trabalhadores em 2021, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com a PAS (Pesquisa Anual de Serviços), o número de funcionários no setor responsável por 70% de toda a riqueza nacional é o maior desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em 2007. O valor, 4,5% superior ao verificado em 2019, mostra também uma reversão das perdas causadas pela pandemia.

Em 2020, o Brasil contava com 12,5 milhões de pessoas ocupadas em atividades do setor de serviços. No ano seguinte, a recuperação foi influenciada pelo crescimento da ocupação nos ramos de serviços profissionais, administrativos e complementares (417,7 mil postos), serviços prestados principalmente às famílias (230,2 mil cargos) e serviços de informação e comunicação (140,5 mil vagas).

Entre 2012 e 2021, houve um aumento de 1,5 milhão de pessoas ocupadas nas empresas de serviços não financeiros, o equivalente a um crescimento de 12,6%. O ramo que mais empregou, no entanto, foi o de serviços profissionais, administrativos e complementares (5,9 milhões), que também obteve o maior ganho de participação em relação ao total do pessoal ocupado nos últimos dez anos da pesquisa, passando de 41% para 43,5% no período.

A remuneração distribuída aos trabalhadores do setor soma R$ 432,3 bilhões, com os maiores salários médios pagos aos profissionais dos segmentos de informação e comunicação (4,5 salários mínimos). Por outro lado, todas as atividades com menores salários médios fazem parte do segmento de serviços prestados às famílias, com destaque para os ramos de alimentação e cultura e recreação, com rendimento médio de 1,3 mínimo.

Receita

No ano em análise, as empresas prestadoras de serviços não financeiros registraram R$ 2,5 trilhões em receita bruta. Desse montante, 96,4% foram gerados estritamente pela atividade de prestação de serviços, enquanto o restante correspondeu a receitas provenientes de atividades auxiliares dessas empresas, como aquelas de natureza industrial, de construção e revenda de mercadorias.

Ao excluir a receita obtida a partir de vendas canceladas, abatimentos, descontos incondicionais e impostos, a ROL (Receita Operacional Líquida) do setor alcançou R$ 2,2 trilhões no ano de 2021.

Entre os sete grandes segmentos da pesquisa, transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio deteve a maior participação (29,3%), seguido por serviços profissionais, administrativos e complementares (27,5%), serviços de informação e comunicação (21%), serviços prestados principalmente às famílias (9,9%), outros serviços (8,6%), atividades imobiliárias (2,3%) e serviços de manutenção e reparação (1,4%).


Fonte:R7
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