Quinta-feira, 02 de maio de 2024, às 15:57:20- Email: [email protected]


Traficantes misturam drogas a outras substâncias para potencializar efeitos

Cada vez mais, traficantes têm manipulados entorpecentes para vender em festas e raves. No DF, já houve registro de morte causado por drogas com compostos químicos altamente perigosos

Darcianne Diogo
Comprimidos de ecstasy são mais consumidos entre jovens e adultos – (crédito: Fotos: PCDF/Divulgação)

A circulação de novos compostos químicos na produção de drogas sintéticas, como o LSD e o ecstasy, é uma ameaça à saúde e à segurança pública do Distrito Federal. Os entorpecentes são manipulados geralmente em laboratórios clandestinos e passam por um processo de incremento de outras substâncias ou medicamentos.

  • LSD misturado a outras substâncias pode causar de convulsões a morteCadu Gomes/CB/D.A Press
  • Os principais “clientes” são jovens e adultos, que costumam ter acesso fácil e barato a esses entorpecentes em festas, como as raves. Além de caracterizar um crime de tráfico ou posse de drogas, o desconhecimento sobre as verdadeiras substâncias inseridas naquela droga pode levar a um fim trágico, como foi o caso da universitária Ana Carolina Lessa, 19 anos. Em junho de 2018, ao ingerir o n-etilpentilona com uma bebida alcoólica, durante uma rave, a jovem teve uma reação intensa. Horas depois, sofreu várias alucinações, o coração ficou sobrecarregado e não resistiu a duas paradas cardiorrespiratórias.

À época, o fato colocou as autoridades em alerta. Tanto que, meses depois, a Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil (Cord/PCDF) deflagrou uma megaoperação em Santa Catarina e fechou um laboratório de drogas sintéticas, que contava com duas máquinas instaladas no local e que tinham capacidade para produzir 4 mil comprimidos por hora. Os entorpecentes eram distribuídos para diversos locais do Brasil, inclusive o DF, onde chegou às mãos de Ana e provocou sua morte.

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