Unesco estimula “brincar de casinha” na Semana Mundial do Brincar
O coordenador de Atividades Extracurriculares do Colégio Marista Paranaense, Anderson Ferreira dos Santos, explica que muitas crianças acabam se apropriando de espaços da casa e constroem fortes, cabanas, ou casinhas, como são conhecidas. “Para elas o forte é um mundo à parte, onde se sentem seguras e dominam todas as ações”, orienta. “Esta brincadeira é simples porém, por trás dela, há um significado muito grande, especialmente neste período de pandemia. Muitas vezes a cabana é um porto seguro, um local onde elas podem fazer tudo do jeito e da forma que desejam”.
Para Anderson, é por meio de jogos e brincadeiras que os pequenos conseguem entender e dominar o mundo em que vivem. “Brincando, a criança pode se expressar, analisar, criticar e transformar a realidade do seu jeito, além de estimular sua sensibilidade visual e auditiva, desenvolve habilidades motoras, exercita sua imaginação, sua criatividade, reequilibra-se, recicla suas emoções, sua necessidade de conhecer e reinventar e, assim, constrói seus conhecimentos”, conta. Ou seja, as atividades lúdicas permitem um desenvolvimento integral e uma visão de mundo mais real.
Como fazer um forte?
As cabanas podem ser criadas e construídas de formas simples, feitas à mão e usando materiais encontrados em casa, como por exemplo caixa de papelão, lençol, cobertas, travesseiros, cadeiras, rodo, vassoura, retalhos de tecidos, galhos e folhas (para quem possui jardim). Para a decoração (interna) normalmente os pequenos gostam de utilizar objetos que já fazem parte da sua rotina do brincar como carrinhos, bonecas, lenços, camisetas entre outros.
O coordenador explica que neste ambiente as crianças podem conversar com amigos através do tablet, estudar, utilizar seus brinquedos, ou apenas brincar utilizando a imaginação. Parece simples e pouco relevante, mas estes momentos contribuem e muito para o desenvolvimento dos pequenos.
Como participar?
Santos alerta que muitas vezes as crianças vão pedir ajuda para construir a cabana ou mesmo convidar os pais para entrar e brincarem juntos. É importante ressaltar que esse processo deve ser conduzido pelas crianças e não pelos adultos, afirma. “Entrem no mundo delas, deem vida e tornem real a imaginação”. Perguntas simples que podem ajudar nesse processo são: Posso entrar? Está bom assim? Como você gostaria que fosse? O mais importante é deixar as crianças no comando dentro desse espaço que construíram. Essa brincadeira pode gerar diferentes aprendizados e criar momentos divertidos que irão estreitar os laços de confiança em pais e filhos.
Sobre os Colégios Maristas: os Colégios Maristas estão presentes no Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa Catarina e São Paulo com 18 unidades. Nelas, os mais de 25 mil alunos recebem formação integral, composta pela tradição dos valores Maristas e pela excelência acadêmica. Por meio de propostas pedagógicas diferenciadas, crianças e jovens desenvolvem conhecimento, pensamento crítico, autonomia e se tornam mais preparados para viver em uma sociedade em constante transformação. Saiba mais em www.colegiosmaristas.com.br.
fonte: Luiza Lafuente Woellner dos Santos