Está rendendo polêmica e chegou a virar caso de polícia, em Vilhena, a abertura de contas por candidatos na agência do Banco do Brasil na cidade. Sem isso, os postulantes à vereança a aos cargos majoritários não podem fazer campanha, sob pena de sofrerem punições na Justiça Eleitoral.
Segundo os candidatos, a instituição financeira adotou a decisão de atender apenas 10 candidatos por dia. Como são mais de 200 nomes na disputa, o procedimento, que dura cerca de uma hora, causa atrasos e irritação. Após obterem seus números de CNPJ, os partidos têm 10 dias para abrir as contas bancárias.
A situação chegou ao nível de episódio policial na madrugada desta quarta-feira, 30, quando alguns candidatos, dispostos a passar a noite na fila no BB, foram abordados pela Polícia Militar. Sentados em frente o banco, os “suspeitos” foram abordados, obrigados a colocar as mãos na cabeça e precisaram se explicar.
Somente horas mais tarde (pela manhã), o banco entregou as fichas aos candidatos, com atendimento agendado para a próxima sexta-feira, 02. E a demora prossegue.
Uma das abordadas pela PM é a jornalista Raquel Gonçalves, que concorre pela primeira vez a vereadora pelo PSD. Ela estava na fila desde as 21:00h e ficou indignada com a situação. “Abrir a conta é uma obrigação eleitoral, e já era a terceira vez que eu tava tentando fazer isso”.
Em vídeo enviado à redação do FOLHA DO SUL ON LINE, Raquel desabafou: “a gente se dispõe a disputar uma eleição e é tratado como bandido. Será que vale a pena?”.
Junto com o presidente do PSD na cidade, Ronaldo Giotto, o “Fanta”, se solidarizou com Raquel e os outros candidatos da agremiação: “o banco poderia ter se programado melhor e organizado os atendimentos para evitar todo esse transtorno”.
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Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação