A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron) realiza medidas de controle e prevenção da raiva animal, no Cone Sul do Estado. O Governo de Rondônia tem intensificado medidas fundamentais para a defesa sanitária animal, visando a prevenção de qualquer risco que interfira na segurança dos rebanhos. As ações, que tiveram início nesta semana, envolvem servidores da Idaron de Vilhena e Colorado do Oeste, com atuação em mais de 780 propriedades rurais, com o intuito de prevenir casos da raiva em herbívoros.
Durante as visitas técnicas, os pecuaristas recebem orientações sobre protocolo de vacinação e são investigadas possíveis mordeduras de morcegos hematófagos nos animais, também são identificados os abrigos desses morcegos, cujo controle é realizado por equipes especializadas da Agência. Além disso, a Idaron promove ações de educação sanitária, por meio de entrevistas em rádios, reuniões e distribuição de material educativo, visando conscientizar a população sobre a doença e suas consequências.
ZOONOSE
Os animais de produção podem contrair a doença quando atacados por morcegos hematófagos. Apresentam mais comumente a raiva paralítica, sendo os sinais clínicos mais marcantes; o isolamento do rebanho, dificuldade para engolir (sugerindo que esteja engasgado), andar cambaleante, dificuldade para se levantar, decúbito, opistótono e movimentos de pedalagem. Não há tratamento, e a prevenção é feita através da vacinação anual dos animais.
É importante que produtores rurais, médicos veterinários e outros profissionais da área de ciências agrárias e da saúde, continuem empenhados em fortalecer a sanidade do rebanho rondoniense, assim como a saúde pública.
PREVENÇÃO
No caso da raiva, a principal forma deste fortalecimento é a notificação à Idaron quanto à ocorrência de animais doentes, com sinais clínicos neurológicos, para que as medidas de controle e prevenção possam ser aplicadas.
Para o coordenador do Programa Estadual de Prevenção e Controle da Raiva, Ney Cunha, “vale ressaltar que, o atendimento à notificação e os exames clínicos laboratoriais não geram custos ao produtor rural e que a identificação de foco na propriedade; não acarreta em punições e não há interdição da propriedade ou sacrifício do rebanho. A Idaron está à disposição da comunidade para prestar informações e esclarecimentos sobre a doença”, esclareceu.